domingo, 30 de novembro de 2014

Tradições..... Mapa....Relevo...

O seu relevo é elevado, por essa razão diz se que a cidade da Guarda é a mais alta de Portugal.
A sua economia é a maior parte do turismo no inverno

Mapa:




Tradicional fogueira de Natal:













Capeias:



















terça-feira, 25 de novembro de 2014

Monumentos



 Castelo de Alfaiates
   O Castelo de Alfaiates, parece ter a sua origem em fins do século XII, depois da tomada desta região aos mouros, por Afonso X, de Leão e terá sido reedificado por D. Dinis, no século seguinte.   Em Alfaiates terá decorrido em 1328, o casamento da princesa D. Maria de Portugal, filha de D. Afonso IV, com Afonso XI de Castela.   No reinado de D. Manuel I, é iniciada a construção de novas defesas, já prevendo o uso de artilharia, que não chegou a ser concluída. Na época das invasões francesas, este castelo ainda serviu de aquartelamento às tropas portuguesas e inglesas.   Com a perda do interesse militar, o interior do castelo chegou a funcionar, até meados do século XX, como cemitério, as muralhas da vila foram demolidas e a pedra aproveitada para a construção do hospital.   Classificado como Imóvel de Interesse Público, conserva ruínas das muralhas e de duas torres.


Ponte Romana da Aldeia da Ponte







A Ponte de Aldeia da Ponte, que não tem definida a época de origem, podendo ter sido construída no tempo dos romanos ou já na época medieval, é constituída por três arcos de volta inteira, o tabuleiro é inclinado, com pavimento de Lajes de granito. Esta ponte está Classificada como Imóvel de Interesse Público

Catedral da Guarda

A Sé Catedral da Guarda é um dos mais belos monumentos do seu género, existentes em Portugal.
A construção da actual Sé da Guarda remonta aos finais do século XIV, já no reinado de João I de Portugal — D. Fernando teria falhado na promessa de erguer novo templo —, por iniciativa do bispo Vasco de Lamego, partidário da casa de Avis durante a crise dinástica. As obras arrastaram-se lentamente e só no reinado de D. João III seriam concluídas, já em pleno século XVI, apresentando, por isso, elementos do estilo ogival, gótico e joanino, com pormenores de estilo manuelino.
A história da catedral teve um período importante na sua conservação, na viragem para o século XIX: em 1898 coube ao arquitecto Rosendo Carvalheira o restauro do edifício, executando aqui um dos mais importantes projectos de restauro revivalista, pelo que é notável o estado de conservação da catedral.
São vários os elementos de interesse e sem paralelo no nosso país que a Sé da Guarda possui. Na fachada principal, por exemplo, o portal manuelino encontra-se ladeado por duas torres octogonais maciças e em forma de quilha na parte inferior. No interior, de três naves, transepto saliente e cabeceira tripartida, existe um desnível de terreno do portal principal para a capela-mor, o que obrigou a que o espaço dos tramos das naves não seja idêntico e regular, facto que atesta a qualidade do projecto arquitectónico seguido. Na capela-mor conserva-se o imponente retábulo escultórico maneirista, da autoria de João de Ruão, e que corresponde a uma hierarquia do espaço celeste.
Durante as invasões francesas, a catedral da Guarda sofreu muitas danificações no seu recheio e na sua arte, especialmente nas talhas e ornamentações interiores, no coro e no órgão.



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Gastronomia da região


Grelos à Pastor



Os Grelos à Pasto fácil  de confecção: os enchidos. Assim, juntaram-se os grelos de nabo, batatas, regados com um bom azeite, e estava preparada uma excelente refeição quente (grelos de nabo, chouriço, morcela, farinheira, ovo, batata, sal e azeite).






Míscaro

Durante o mês de Outubro é costume ir apanhar castanhas. Ao passarem pelas matas, as pessoas colhem os Míscaros, aproveitando–os para confeccionarem diversos pratos, como por exemplo o Ensopado de Míscaros de Trancoso.





Torresmos

Corta-se a carne de porco, ou da entremeada ou da pá, em quadrados. Adiciona-se vinho tinto, sal, alho, louro, colorau e piri- piri. Unta- - se uma frigideira com azeite ou banha e deitam-se todos os ingredientes deixando fritar.Os Torresmos servem-se frios.






Sardinhas Doces de Trancoso


Estas tradicionais sardinhas não têm escamas nem espinhas, possuem tripinhas de amêndoa e são uma especialidade deixada pelas irmãs do convento de Santa Clara. São um produto tradicional, feito à base de gema de ovos e amêndoa, juntamente com chocolate, açúcar, azeite, sal e canela. Na sua confecção permanece a tradição artesanal, rodeada de grande cuidado na preparação e na fritura. No âmbito das suas características físicas, apresenta uma forma semelhante à das sardinhas, com um invólucro relativamente estaladiço, de cor castanho-escuro, e com um interior amarelo pastoso de homogeneidade mediana

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Enchidos


Os enchidos são tradição da região da Serra da Estrela.
Tudo começava quando as pessoas compravam um porco para criação. Esse servia para matar e de seguida para fazer as farinheiras, as morcelas, chouriças de bofe e as chouriças de carne.
Os porcos são normalmente mortos em Janeiro ou no tempo em que não haja calor.

TIPOS:
 
As morcelas


Ao matar-se o porco é retido o sangue que sai quente. Esse junta-se com pão aos bocadinhos que se começa a desfazer.
Ao fim de estar desfeito junta-se-lhe pimento doce, pimenta, um pouco de cominhos para dar sabor e azeite, salsa e mexe-se tudo.
Ao fim de tudo pronto deita-se em tripas de vaca que serão cozidas ao lume durante 30 minutos. E estarão prontas a comer.

               Chouriças de bofe

                 Miga-se a carne ensanguentada do porco, a essa junta-se cebola aos                      bocadinhos, pimento doce, pimenta e cominhos.

                 Ao fim de tudo junto é deitado nas tripas do porco que foi morto,                          essas tripas têm que ser lavadas, normalmente são lavadas nas ribeiras                    com água corrente.

                 Ao fim de enchidas são secas ao calor do lume durante 5 a 8 dias.




Farinheiras
A farinheira é pão junto com água dos ossos da cabeça cozida do porco.
Ao fim dos ossos cozidos, retira-se a água que é junta com pão aos bocadinhos.
Ao fim do pão estar desfeito junta-se a carne dos ossos da cabeça desfeitos, de seguida pimenta, pimento doce, azeite e cominhos.

Com tudo junto, é deitado em tripas de vaca que serão postas ao calor                                                          do lume durante 10 a 15 dias.


Chouriça de Carne
Corta-se a carne do porco aos bocadinhos e juntasse-lhe sal, água, pimento, salsa e cominhos. Todo este tempero fica 4 a 6 dias de descanso, dá-se a isto o nome de “vinha d'alhos”.
Depois do tempo passado é deitado em tripas também de vaca e são secas no calor do lume durante 4 a 6 dias. 





Bucho
As grandes fogueiras vão temperando de sabores beirões os enchidos, como é o caso do bucho da parte norte da Região. Prato especial da época do Carnaval, composto por chispe, orelha, focinho, rabo, ossos tenros da parte do peito temperados com água, sal, alho, pimentão doce e pimentão picante. Serve-se cozido com batatas e grelos.